Orgasmos múltiplos são o resultado de vários orgasmos seguidos, muito mais frequentes nelas que neles. Mas o que a ciência diz sobre isso? Será que todas as mulheres podem atingir orgasmos múltiplos? Como a maneira de fazer sexo influencia na hora de atingir esses orgasmos?
A seguir, falamos sobre as novas descobertas relacionadas aos orgasmos múltiplos em mulheres, segundo a ciência, e as conclusões do último estudo sobre o assunto. Como também sobre a importância do orgasmo e do sexo na saúde da mulher em geral.
Você sabe o que é um orgasmo?
Um orgasmo é o que geralmente acontece quando você atinge a parte mais intensa da excitação sexual e que geralmente se sente muito bem. Dessa maneira, na hora de ter um orgasmo, a tensão sexual aumenta até atingir seu ponto mais alto e é quando a pressão no seu corpo e genitais se estinguem.
Portanto, o orgasmo é “o ponto mais alto ou mais satisfatório de excitação sexual nas zonas erógenas ou sexuais”. É o ponto que alcançamos após a excitação sexual máxima. Nesse sentido, a nível fisiológico, uma série de processos químicos ocorrem nesse momento liberando uma cascata bioquímica de liberação de hormônios e neurotransmissores relacionados ao prazer e bem-estar.
E os orgasmos múltiplos, o que são?
Como o nome sugere, orgasmos múltiplos ocorrem quando experimentamos múltiplos orgasmos seguidos. Segundo estudo de um sexólogo importante, ele é vivenciado pelas mulheres e, em menor grau, pelos homens, pois não tendem a apresentar período refratário sexual.
Por causa disso, elas podem experimentar um orgasmo subsequente após o primeiro e assim por diante (até certo ponto). Geralmente, os orgasmos após o primeiro são mais intensos e prazerosos, como resultado da estimulação genital acumulada.
Duas zonas erógenas, muito sensíveis após o clímax, são o clitóris e os mamilos. Portanto, a estimulação sexual adicional após o primeiro orgasmo ou posteriores podem ser um pouco desconfortáveis e até dolorosas no início. Por isso, nem todas as mulheres conseguem alcançar esse tipo de orgasmo.
O que diz a ciência sobre os orgasmos múltiplos nas mulheres?
Os orgasmos múltiplos em mulheres são mais comuns do que em homens. Sendo assim, a literatura científica atual sugere que eles, em geral, embora não sejam particularmente comuns, também não são tão raros.
O primeiro relato desse tipo de orgasmo é do ano de 1929, em entrevistas com mais de 2.200 mulheres. Muitos deles alegaram ter orgasmos múltiplos. Porém mais tarde, em 1953, Alfred Kinsey, pesquisador da Universidade de Indiana, afirmou que 14% das milhares de mulheres que ele entrevistou afirmavam ter orgasmos múltiplos.
O estudo mais recente sobre esse tipo de orgamo em mulheres se realizou por pesquisadores da Universidade de Michigan nos EUA. A investigação começou com anúncios em sites de sexo e psicologia. Por meio deles, mulheres maiores de 18 anos que já o vivenciaram participaram da entrevisa. Finalmente, relataram que ele acontece em mulheres aparecem em aproximadamente 25% delas.